Edward Johnston desenhou em 1916 uma fonte tipográfica sem serifas para o metro de Londres, a "Johnston", actualmente "undergroound", e que está presente na famosa imagem do actual sistema de metro londrino.
Hoje em dia a Fundação Edward Jonston, presidida por Herman Zapf, guarda o seu legado promovendo o estudo e a prática da caligrafia.
segunda-feira, agosto 28, 2006
Próxima paragem ....
domingo, agosto 27, 2006
quarta-feira, agosto 23, 2006
Ewald Spieker
Tive a oportunidade de vivênciar uma exposição deste designer, tipógrafo, artista ( o que lhe quiserem chamar - faz objectos de comunicação, gravura, pintura, escultura, mobiliário, instalações, etc.) em Amsterdão, no passado Novembro de 2005.
A surpresa foi grande. Quando cheguei a Amsterdão, mais os meus colegas belgas da La Cambre, para a exposição do tipógrafo Ewald Spieker (confesso um desconhecido para mim) encontrámos um misto de objectos e experiências.
Logo à entrada tínhamos esta imagem, que ainda pude registrar antes de me pedirem para desligar a máquina fotográfica. Um banco construído a partir do "A", uma cadeirinha de baloiço, pelas suas dimensões talvez para crianças, a partir do "&", lá fora um garrafal "yes" a 3d.
A coisa prometia, continuámos.
Na primeira sala deparámo-nos com outras experiências do género, por exemplo uma corrente em que os elos tinham a forma de "e". Na segunda sala apresentou-se-nos um trabalho bidimensional, com experiências interessantes de alguma especulação tipográfica. Facilmente nos lembrámos da revista "Time", da marca "Nike" (se querem perceber porquê vejam em http://www.ewaldspieker.nl/). Já no final a terceira sala convidava-nos a trabalhar, a experimentar, a vivênciar a tipografia. De um lado uma caixa enorme com todos os caractéres de um alfabeto recortados em autocolantes (foi giro ver toda a gente à procura das suas iniciais ou outras letras e a colar nos cadernos, blocos ou capas palavras expressões - ainda tenho o H colado no meu bloco). No outro lado podíamos decalcar com a ajuda de papel e lápis de cera caractéres tipográficos, achei piada ao "&". Por fim tínhamos nas paredes uma viagem à escola primária com as letras com velcro que afixámos no painel, além dos cubos que nos permitiram escrever nas prateleiras de uma estante adequada à experiência.
Foi sem dúvida alguma uma excelente experiência, diria mesmo uma vivência typográphica.
domingo, agosto 20, 2006
sexta-feira, agosto 18, 2006
St James Court
Na fachada de um tribunal da capital britância podemos observar um exemplo muito interessante de tipografia, com um desenho complexo e decorativo, os terminais são muito trabalhados, caso do terminal superior do C. No entanto a sua complexidade é tanta que interfere na legibilidade, apesar de o conjunto nos permitir ler James, o "e" é de leitura duvidosa, isolado poderia passar perfeitamente por um "a". Já na palavra que se segue "Court" a leitura complica-se o "u", de inspiração clássica, em que surgia muitas vezes como "v", ou o "t" que se confunde facilmente com um "o" mais trabalhado.
quinta-feira, agosto 17, 2006
quarta-feira, agosto 16, 2006
terça-feira, agosto 15, 2006
Brasilêro
Com base na tipografia vernacular brasileira Cristian Cruz concebeu uma fonte tipográfica intitulada "brasilêro".
Este projecto revela a ingenuidade da escrita popular que no Brasil, em Portugal ou em qualquer outro país do globo terrestre nos surge pela frente numa estrada secundária, na porta de um café, no muro de uma casa provinciana.... A veracidade e expressividade com que o autor escreve no cartão, pedra ou parede está claramente identificada nesta fonte, diria mesmo em todo o projecto. Conceptualmente este projecto inclui a gratuitidade com surgem tais objectos de comunicação ao permitir que qualquer indivíduo possa efectuar o dowload e ulitizar, sem qualquer tipo de custos, esta ferramenta tipográfica.
Seria interessante, e desde já lanço o repto ao Cristian (caso ele encontre o meu blog) que continue o seu trabalho e encontre mais membros desta família "brasilêra".
segunda-feira, agosto 14, 2006
A Prensa
Durante a idade média as prensas utilizadas nos processos de reprodução eram simples tábuas gordas e pesadas, ou blocos de pedra que se colocavam em cima das matrizes. Gutemberg, tendo já desenvolvido os seus caractéres móveis (tipos) em liga de chumbo fundido, inova também na criação de uma nova prensa mais eficaz. Esta surge da simples adaptação das então utilizadas no fabrico de vinho, prensas a que Johann Gutemberg estava familiarizado, pois a zona onde nasceu e viveu era uma importante zona vinícula, Mainz.
sexta-feira, agosto 11, 2006
quarta-feira, agosto 09, 2006
Tipografia Vernacular
A mais interessante tipografia é, por vezes, aquela que é feita de uma forma inocente, sem condicionalismos ou precauções. O carácter vernacular deste tipo de trabalhos revelam uma expressividade muito própria do autor, que nasce de um outro lado que não o consciente, talvez o sensível e emocional.
“I care for the uneducated hand. I care that those people need to communicate. Their voices come from the depths of their hearts, which gives them a sense of purity that can transform their messages into poetry.”
“I care for the uneducated hand. I care that those people need to communicate. Their voices come from the depths of their hearts, which gives them a sense of purity that can transform their messages into poetry.”
John Beader
Bertrand a Original
A tipografia na fachada da primeira loja da livraria Bertrand (ao mítico Chiado) apresenta-se muito mais interessante e característica do que a actual.
Defendo que cada coisa tem a sua história o seu passado. Uma loja antiga, que hoje se assume como marca deve defender esse passado essa marca de qualidade que faz de uma livraria, a principal marca de livrarias portuguesas. A sua imagem, independentemente de se enquadrar condignamente no imaginário visual actual, poderia reflectir, de modo mais claro, o testemunho de uma livraria que abriu portas em 1732.
Defendo que cada coisa tem a sua história o seu passado. Uma loja antiga, que hoje se assume como marca deve defender esse passado essa marca de qualidade que faz de uma livraria, a principal marca de livrarias portuguesas. A sua imagem, independentemente de se enquadrar condignamente no imaginário visual actual, poderia reflectir, de modo mais claro, o testemunho de uma livraria que abriu portas em 1732.
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